segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Última Grande Lição

1° livro do mês-  A última grande lição – o sentido da vida
Autor: Mitch Albom
183 páginas
Editora: Sextante

“Cada um de nós teve na juventude uma figura especial que, com paciência, afeto e sabedoria, nos ajudou a descobrir dimensões mais profundas e a escolher nossos caminhos com maior liberdade. Para Mitch Albom, esta pessoa foi Morrie Schwartz, seu professor na universidade. Vinte anos depois, Mitch reencontra Morrie, nos últimos meses da vida de seu velho mestre, acometido de uma doença terminal. Durante quatorze encontros, eles tratam de temas fundamentais para a felicidade e realização humana. É uma lição de esperança sobre o sentido da existência, em que a experiência e reflexão são transmitidas de forma simples e comovente, que transformou a vida do autor e, que ele quis registrar como uma dádiva de Morrie para o mundo.”

O que me chamou a atenção de primeira nesse livro foi a capa (é duro admitir mais eu ainda escolho livros pela capa!), ela me faz lembrar a capa de “A Lição Final” e pra ser bastante sincera as histórias são idênticas em sua essência, ou seja, o professor que vai morrer mas quer deixar uma lição de vida. Chega a ser meio clichê.

Morrie Schwartz é no caso o professor que vai morrer, e Mitch Albom é o aluno escolhido pra trazer ao mundo os últimos ensinamentos do seu mestre. Esses ensinamentos são transmitidos as terças feiras, eles são terça feirinos, e a cada novo encontro Morrie transmite uma mensagem diferente do que aprendeu do mundo, sobre a morte, família, remorso, autocomiseração, emoções, medo de envelhecer, dinheiro,despedidas, permanência do amor e perdão. A idade de Morrie e o olhar atento que ele tem da vida dão a ele experiência suficiente pra transmitir bons conselhos a respeito dessas questões que vivem perturbando homens e mulheres no mundo inteiro. Mas eu entendi que a maior facilidade de Morrie foi aprender a aceitar a morte e lidar com ela, ele encarou meio como Benjamin Buntton, no começo da vida e no final somos iguais, e precisamos de cuidados, portanto devemos aproveitar este curto intervalo entre um período e outro para conseguirmos atrair o amor suficiente de pessoas que possam nos amar e nos cuidar nesse período final.

Ele deixa uma frase que poderia ser repetida todos os dias: “Todo mundo sabe que vai morrer, mas ninguém acredita”, e essa é a nossa realidade, não conseguimos aceitar nossa condição de imortal, só que o que acontecesse é nossa mortalidade física, mas os nossos atos aqui muitas vezes ecoam pela eternidade e nos tornam mais vivos depois de morto do que muitos foram durante toda uma vida. É uma questão filosófica interessante, cabe a cada um escolher qual o seu propósito.

Eu tenho algumas criticas pessoais ao livro, primeiro porque ele enaltece demais a pessoa de Morrie, acaba caindo naquele: “todo mundo fica bom depois que morre”, eu gostaria de conhecer melhor os defeitos dele, e não de terminar o livro me achando uma pessoa super inferior, se é que me entendem?!
Outra coisa que me deixou decepcionada, foi o Mitch Albon, tudo bem que a história não era dele, mas ele foi tão superficial durante o livro que eu fiquei sentindo raiva de tamanho distanciamento.

De todo o modo não é uma opinião negativa, até recomendo o livro pra quem gosta do gênero. Mas pra mim que comecei a ler pensando em encontrar uma biografia, foi triste constatar que o livro beira a auto-ajuda (não é meu estilo favorito, definitivamente!). Mesmo assim ele teve até algumas partes bem comoventes e tem lições que eu realmente gostaria de aplicar a minha vida.

Ah, só pra deixar minha opinião bem clara aqui, gostei muito mais do título do livro original (Tuerdays with Morrie).

Avaliação: 3/5

2 comentários:

  1. Ainda não li o livro, embora o tenha em casa. Quero lê-lo para comparar as impressões. Ótima resenha!

    Beijocas

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  2. Obrigado Vivi, espero que as suas impressões sejam melhores, viu?

    bjs mil!

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Obrigado por visitar meu cafofo e deixa-lo mais aconchegante!