segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Pianista

2° livro- O pianista,  
Autor: Wladyslaw Szpilman
240 páginas
Editora: Record


“'O Pianista', de Wladislaw Szpilman, conta a história de um judeu que viveu - e sobreviveu - ao gueto de Varsóvia, de 1939 a 1945. Um documento histórico e humano de uma das maiores tragédias do século XX, que inspirou o filme homônimo de Roman Polanski. Nascido em 1911, Wladislaw Szpilman era um jovem e talentoso pianista judeu. Em 1939, no exato momento em que as bombas começaram a cair na capital polonesa, Szpilman executava o Noturno de Chopin, na Polskie Radio - seis anos depois, terminada a guerra, tocou a mesma peça para marcar a retomada das atividades da rádio. Esta é uma das muitas e emocionantes histórias relatadas em 'O Pianista'. Era muito provável que o pianista tivesse o mesmo destino de seu povo, mas escapou munido de uma desesperada vontade de viver.

Não encontro palavras pra descrever este livro. Sou uma profunda admiradora do povo judeu e mais que isso, sou completamente fascinada pelas histórias da 2° Guerra Mundial, pelas histórias do holocausto, pelas feridas da humanidade.

Wladyslaw começa narrando o livro contando relatos de sua vida diária e ao final do livro não se consegue nem ao menos vislumbrar uma sombra do cotidiano inicial. Os horrores da guerra são descritos explicitamente, e se você é do tipo que não gosta de fortes impactos, então fique longe deste livro.

Não vou ficar descrevendo aqui as situações pelas quais ele se defronta o decorrer do livro, mas posso afirmar com toda certeza que a história tem o poder de deixar o leitor catatônico (na falta de uma definição melhor) diante de tanta crueldade humana. Mas ao mesmo tempo ele traz consigo uma esperança, esperança de que dias melhores virão, esperança de que atrocidades como esta não se repitam nunca mais, esperança de que mesmo que a sua luta não sirva pra salvar sua própria vida, mas talvez ela tenha serventia para outros.

Ao final do livro passei a admirar Wladyslaw como musico como homem, como sobrevivente e principalmente como ser humano. Sim, como ser humano! Porque afinal é isso que nós somos, humanos, todos, não importa cor, credo ou localização, não importa se somos judeus, arianos, árabes …é essa a nossa raça? Claro que não! Nossa raça é humana.

Penso que livros sobre  a 2° guerra tais como O diário de Anne Frank, O pianista, O menino do pijama listrado e tantos outros disponíveis por aí deveriam ser leitura obrigatória nas escolas assim como o debate sobre estes, pra que diante de tantas barbáries o mundo reflita e veja que nunca mais deveria cometer os mesmos erros!!!

Avaliação: 5/5

A Última Grande Lição

1° livro do mês-  A última grande lição – o sentido da vida
Autor: Mitch Albom
183 páginas
Editora: Sextante

“Cada um de nós teve na juventude uma figura especial que, com paciência, afeto e sabedoria, nos ajudou a descobrir dimensões mais profundas e a escolher nossos caminhos com maior liberdade. Para Mitch Albom, esta pessoa foi Morrie Schwartz, seu professor na universidade. Vinte anos depois, Mitch reencontra Morrie, nos últimos meses da vida de seu velho mestre, acometido de uma doença terminal. Durante quatorze encontros, eles tratam de temas fundamentais para a felicidade e realização humana. É uma lição de esperança sobre o sentido da existência, em que a experiência e reflexão são transmitidas de forma simples e comovente, que transformou a vida do autor e, que ele quis registrar como uma dádiva de Morrie para o mundo.”

O que me chamou a atenção de primeira nesse livro foi a capa (é duro admitir mais eu ainda escolho livros pela capa!), ela me faz lembrar a capa de “A Lição Final” e pra ser bastante sincera as histórias são idênticas em sua essência, ou seja, o professor que vai morrer mas quer deixar uma lição de vida. Chega a ser meio clichê.

Morrie Schwartz é no caso o professor que vai morrer, e Mitch Albom é o aluno escolhido pra trazer ao mundo os últimos ensinamentos do seu mestre. Esses ensinamentos são transmitidos as terças feiras, eles são terça feirinos, e a cada novo encontro Morrie transmite uma mensagem diferente do que aprendeu do mundo, sobre a morte, família, remorso, autocomiseração, emoções, medo de envelhecer, dinheiro,despedidas, permanência do amor e perdão. A idade de Morrie e o olhar atento que ele tem da vida dão a ele experiência suficiente pra transmitir bons conselhos a respeito dessas questões que vivem perturbando homens e mulheres no mundo inteiro. Mas eu entendi que a maior facilidade de Morrie foi aprender a aceitar a morte e lidar com ela, ele encarou meio como Benjamin Buntton, no começo da vida e no final somos iguais, e precisamos de cuidados, portanto devemos aproveitar este curto intervalo entre um período e outro para conseguirmos atrair o amor suficiente de pessoas que possam nos amar e nos cuidar nesse período final.

Ele deixa uma frase que poderia ser repetida todos os dias: “Todo mundo sabe que vai morrer, mas ninguém acredita”, e essa é a nossa realidade, não conseguimos aceitar nossa condição de imortal, só que o que acontecesse é nossa mortalidade física, mas os nossos atos aqui muitas vezes ecoam pela eternidade e nos tornam mais vivos depois de morto do que muitos foram durante toda uma vida. É uma questão filosófica interessante, cabe a cada um escolher qual o seu propósito.

Eu tenho algumas criticas pessoais ao livro, primeiro porque ele enaltece demais a pessoa de Morrie, acaba caindo naquele: “todo mundo fica bom depois que morre”, eu gostaria de conhecer melhor os defeitos dele, e não de terminar o livro me achando uma pessoa super inferior, se é que me entendem?!
Outra coisa que me deixou decepcionada, foi o Mitch Albon, tudo bem que a história não era dele, mas ele foi tão superficial durante o livro que eu fiquei sentindo raiva de tamanho distanciamento.

De todo o modo não é uma opinião negativa, até recomendo o livro pra quem gosta do gênero. Mas pra mim que comecei a ler pensando em encontrar uma biografia, foi triste constatar que o livro beira a auto-ajuda (não é meu estilo favorito, definitivamente!). Mesmo assim ele teve até algumas partes bem comoventes e tem lições que eu realmente gostaria de aplicar a minha vida.

Ah, só pra deixar minha opinião bem clara aqui, gostei muito mais do título do livro original (Tuerdays with Morrie).

Avaliação: 3/5

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Óia o horário minha gente!


Não se esqueçam hein! E aproveitem 1 horinha a mais que vamos ter no sabadão.
É isso, bjocas. Fiquem com Deus!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Desafio Literário

Oie, povo!

Tudo ok?
Como eu já havia postado no projeto 101 coisas, uma das minhas metas é ler os livros aos quais me propus no Desafio Literário 2011. Já estou participando desde janeiro, mas como o blog ainda não estava em perfeitas condições de ser utilizado (ainda não está :( ) eu postei lá no blog do desfio mesmo, como se não tivesse o meu..mas se você quiser conferir as resenhas é só clicar aqui, aqui e aqui.
A minha lista do desafio fica publicada abaixo, espero conseguir cumpri-lo, e se você quiser embarcar nessa, também pode vir, ler é sempre maravilhoso... 

Janeiro - Literatura Infanto-Juvenil
1 A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Roald Dahl
2 O menino do pijama listrado, de John Boyne
3 Como conquistar essa garota, de Pedro Bandeira

Fevereiro - Biografia e/ou Memórias
1 A última grande lição- o sentido da vida, de Mitch Albom
2 O pianista, de Wtadystaw  Szpilman3 O aleijadinho e a escultura barroca no Brasil, de Germain Bazin

Março - Romance épico
1 O Doutor Jivago, de Boris Pasternak
2 Portões de fogo, de Steven Pressfield

Abril - Ficção científica
1 Contato, de Carl Sagan
2 A guerra dos mundos, de Hebert George Wells
3 Eu robô, de Issac Asimov

Maio – Livro-reportagem
1 Abusado, de Caco Barcellos
2 A ciência médica de House, de  Andrew Holtz
3 Hiroshima, de John Hersey

Junho - Peças teatrais
1 O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues
2 Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri
3 As alegres comadres de Windsor, de William Shakespeare

Julho - Novos autores
1 A batalha do Apocalipse, de Eduardo Spohr
2 Bellini e a Esfinge, de Tony Bellotto
Aceito sugestões...
Agosto - Clássico da literatura brasileira
1 O Presidente Negro, de Monteiro Lobato
2 Iracema, de José de Alencar
3 Vidas Secas, de Graciliano Ramos

Setembro – Autor regional
1 A viagem de adilson do amaral (de Itajaí)
2 Hospede secreto- Miguel Sanchez neto (escritor paranaense em homenagem ao marido)
3 O guarda-roupa alemão de Lausimar Laus

Outubro - Nobel de literatura
1 Neve, de Orhan Pamuk
2 O lobo da estepe, de Herman Hessem
3 O velho e o mar, de Ernest Hemingway

Novembro – Contos
1 amor é prosa sexo é poesia de arnaldo jabor
2 lula é minha anta de diogo maynard
3 Brás, Bexiga e Barra Funda, de Antônio de Alcântara Machado

Dezembro:
Aguardando anciosamente!

É isso! bjcas
Fiquem com Deus!